Rainha da Morte (feat. Ọmọdé-iṣẹ́wèrẹ́)

Eu sinto o cheiro da morte Inebriante infernal Salve a gadanha sangrenta A sua alfange brutal Se banha em sangue inimigo Ceifando injustos sem dó Guardando peles e crânios E adorna o salão maior Naquele rio do lado de lá,praguejaram juraram E conspiraram a minha morte (tenta a sorte) O manto preto encobre,a sua fraqueja Sou esnobe,a gadanha que ceifa É proteção da grande rainha da morte A noite chega e com o frio na espinha Que arrepia a alma,seres da noite vagueiam Com aquela que te acalanta Enquanto a solidão ampara Linda lua sangrenta,com olhos negros Principio da vida razão da existência Enterro a corrente dentro da cova Oque aprisiona em um mundo que cai em falência Não temo conflito,a caveira anseia pela queda Dos que não estão comigo,Arrecatili soa sinta O soar que destroça o corpo inimigo Coberto com mortalha o coração negro Dentro peito infectado,com secreções de Um mundo enfermo em frente A velas meu crânio rachado La muerte sabe,la muerte ve,en las calles De la vida perdida,oscurece mi renacimiento La gran reina de la muerte deja la llama viva La muerte sabe todo perfectamente de mí Cuando estaba perdido,escondido Con velos sola por ahí Ella Me dije no tengas miedo Con los secretos del infierno tienes apoyo El horror de la vida termina en la muerte Te doy mi fogo Na Kalunga grande sinto a grandeza Você é quem domina oque nessa terra andava Sua cidade mortuária arranca a pele E faz esquecer oque de fútil glorificava Seu olhos fundos é a imensidão,aonde encontro Oque bloqueava,obrigado por essa coroa de flores E extinguir oque não sabia que contaminava Epiderme gélida dentro de um caixão Jogue a terra não olhar pra trás Só conhecimento que se leva Desse antro de podridão A terra racha dentro da Makaya Em uma encruzilhada do cruzeiro profundo Circulam as almas se perde na lira Água do mar transforma em Kalunga o mundo Assista a carnificina dos que desejam meu mal Minha rainha sangrenta protegida de maioral Rainha da morte deu seu berro A sua foice reluziu Me livra da maldade do semelhante viu Olhando no espelho encontro feridas de batalhas Da vida de uma alma astuta,que já foi confusa Perdida e por muitos intrusa,não me curvei E por isso encontrei finalmente a verdade Que está por trás dessa casca O homem mata,surrupia e devasta Por eras e eras em nome do ego Falhas sempre vem,me diz quem não tem Nessa vida errante,as vezes a troco de nada A escalada e dura,tomando várias surras Se aprende na marra,sem véus que me prendem Foi luta não sorte,oh grandiosa morte Com seu manto obscuro proteja a partida Não é fim é vida,um grande quimbandeiro Não abaixa a guarda nem depois Que cai a última pá de terra,a gadanha corta O pescoço dos fracos,rasga mortalha Avisa e prepara,e os fortes partem Prontos para a guerra,com o caixão lacrado O punho cerrado,do outro lado são aguardados Pelo exército armado de Vossa Santidade Maioral Uma rainha que se banham em sangue de inimigos Falsos amigos e de tudo que é mais imundo Oh grande rainha da morte Receba mais um soldado do submundo Salve a grandiosa rainha da morte Dissolvendo as falácias da nossa alma!