Music Video
Perdido no Crime (feat. Isabella Assunção)
Top Songs By Poder Bélico da Favela
Credits
AUSFÜHRENDE KÜNSTLER:INNEN
Poder Bélico da Favela
Künstler:in
KOMPOSITION UND LIEDTEXT
Rodrigo de Luna Boletti
Songwriter:in
Lyrics
Do fundo do meu coração
Obrigado pela atenção
A lua foi a testemunha
E a madrugada trouxe inspiração
Além da razão na mente um sonho
Focado no objetivo
Do lado da minha coroa
Escrevendo um rap eu pensava comigo
Preciso falar o que eu sinto
O sentimento que se faz presente
Dentro de casa o vício
Brigas que não acabava mais
A rua é refúgio pra qualquer menino
Que tem um pai agressivo
Alterado por álcool e drogas
Tornando impossível o convívio
Jogado as margens da sociedade
Vítima de um sistema covarde
Tomando pancada do funça
Porque no mercado furtou chocolate
Menor de idade que tem atitude
No farol com disposição
Arrancando joia do pescoço do boy
Três oito na cinta muita munição
Catorze anos, da hora legal
Pra comer denadai na Febem
Deitado no valete ladrão
Você não sabe quem é quem
Escola do crime
Na ficha criminal um cinco sete
Vagabundo na UE dezessete
O pesadelo dos Jack
Dos barba que caguetou
Os menor que tinha um plano
De pular o muro e deixar pra trás
Só os colchão queimando
Tentativa frustrada
Na madrugada na quadra só de coruja
Água gelada, queixo no peito
O choque invadiu, já era parceiro
Perdido no crime sozinho tentando voltar
Ninguém me define, meu caminho vou trilhar
Perdido no crime sozinho tentando voltar
Ninguém me define, meu caminho vou trilhar
Só eu sei o que eu passei
O que eu vivi, o que eu sofri
Oque chorei
Meu caminho eu vou trilhar
Só eu sei o que eu passei
O que eu vivi, o que eu sofri
Oque chorei
Meu caminho eu vou trilhar
Matar ou morrer
É o grito de guerra do choque quando invadiu
Batendo no escudo e marchando pra cima
Com os cachorros do canil
Homens da cavalaria
Vem logo atrás pra apoiar
E eu perdido no crime
Sozinho tentando voltar
Ainda que a minha mente
E o meu corpo enfraqueçam
Deus é a minha força
Ele é tudo o que eu preciso
Um filme vem na cabeça
Infância, pobreza, drogas e alcoolismo
A um metro distante
A dois passos do abismo
Querem a maioridade penal
Expor rosto de criança em jornal
Educação na verdade não tem
Sonhando com a liberdade assistida
Ou promessa socioeducativa
Que na verdade não socializa ninguém
Fazendo refém sem olhar a quem
Um olhar preconceituoso
Quebrada onde mora ladrão
Queixo no peito, olhando pro chão
Olhou pro lado tomou um murrão
Nunca mais puxa o bonde da rebelião
Que noite terrível castigo
Helicóptero que sobrevoa
Na unidade os polícia mantém o domínio
E eu pensando na minha coroa
Bomba de gás lacrimogêneo
Sensação da alma saindo do corpo
Os funça descendo a madeira
Se for pra voltar pra cá prefiro estar morto
Febem de São Paulo ano dois mil, complexo Tatuapé
Salve salve pra quem me trombou
Na caminhada fortão e na fé
Vai
Perdido no crime sozinho tentando voltar
Ninguém me define, meu caminho vou trilhar
Perdido no crime sozinho tentando voltar
Ninguém me define, meu caminho vou trilhar
Só eu sei o que eu passei
O que eu vivi, o que eu sofri
Oque chorei
Só eu sei o que eu passei
O que eu vivi, o que eu sofri
Oque chorei
Só eu sei o que eu passei
O que eu vivi, o que eu sofri
Oque chorei
Só eu sei o que eu passei
O que eu vivi, o que eu sofri
Oque chorei
Written by: Rodrigo de Luna Boletti
