Lyrics

Interpretes máximos da lei, acima de Deus não será
Ele é justo e sua justiça divina
E o homem com sua pedra na mão que comece a atacar
Sem provas cabíveis daquilo que te incrimina
Forjado, injustiçado no banco dos réus
Preparado psicologicamente pra tirar cadeia
Sem cometer nenhum delito, fui reconhecido
Pela vitima sobre pressão dos policia
Que por Deus não matou
Tinha testemunha filmando
Da sacada de madrugada
Naquela rua escura
Voltando do serviço olhei pra trás
Uma viatura
Soldado de farda cinza com armas na mão
A característica do suspeito via copom
Magrelo alto, pele escura, quase negro pardo
Cautela na averiguação que o mesmo está armado
Cadernos, livros
E um bandeco de baixo do braço
É sempre assim, é sempre assim
No gueto é assim
Mesmo ruim, sem dim dim
Tem que correr com as próprias pernas
Que ninguém vai correr por mim
Ai é o fim, aceitar ou admitir
Que se afastem as coisas boas
E fique só as coisas ruins
É sempre assim, é sempre assim
No gueto é assim
Mesmo ruim, sem dim dim
Tem que correr com as próprias pernas
Que ninguém vai correr por mim
Ai é o fim, aceitar ou admitir
Que se afastem as coisas boas
E fique só as coisas ruins
É sempre assim te forja o sim
Planeja seu fim, pensamento ruim
No gueto é desse jeito, os tiras tão a paisana
Se não forem com a sua cara, vão te levar em cana
Ele te forja, eles enganam desnecessariamente
Um estado violento que se volta contra o povo
E isso já faz um tempo, quem banca o estado é o povo
Quem enfrenta o estado é o morro
Nas favelas o gueto no jogo
Racistas, nazistas escrotos
Forjado, injustiçado
Esse é o pais da injustiça
Onde se mata com carros velozes
Com cobertura da policia
Um senhor que é humilhado por um pacote de salsicha
Quem banca é o povo, quem manda é o rico
Que usa o recurso pra ser protegido
O favelado injustiçado ele sim que corre risco
Guerra urbana, sangue pranto
Oque fizeram com Dj Lah
E com Marielle Franco
Não podemos esquecer
E nem deixar passar em branco
É sempre assim, é sempre assim
No gueto é assim
Mesmo ruim, sem dim dim
Tem que correr com as próprias pernas
Que ninguém vai correr por mim
Ai é o fim, aceitar ou admitir
Que se afastem as coisas boas
E fique só as coisas ruins
É sempre assim, é sempre assim
No gueto é assim
Mesmo ruim, sem dim dim
Tem que correr com as próprias pernas
Que ninguém vai correr por mim
Ai é o fim, aceitar ou admitir
Que se afastem as coisas boas
E fique só as coisas ruins
Written by: Rodrigo de Luna Boletti
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