Lyrics

[Verse 1]
A memória de um tempo onde de lutar por seu direito
É um defeito que mata
São tantas lutas inglórias
São histórias que a história qualquer dia contará
[Verse 2]
De obscuros personagens
As passagens, as coragens, são sementes
Espalhadas nesse chão
[Verse 3]
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Nessa crença, num enorme coração
[Verse 4]
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução
[Verse 5]
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
[Verse 6]
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
[Verse 7]
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
É que ela é bem mais vida
[Verse 8]
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera nunca alcança
[Verse 9]
E ê quando o sol nascer
É que eu quero ver
Quem se lembrará
[Verse 10]
E ê quando amanhecer
É que eu quero ver
Quem recordará
[Verse 11]
E eu não quero esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
E eu quero é cantar
Essa mão tão calejada que nos deu tanta alegria
Written by: Gonzaguinha
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