Lyrics

Ninguém pinta a paz do campo
De pirilampos na luz ponteada
A lua chama os segredos
Que o silêncio calou na estrada
Parece que agora o vento
Em prece ao relento sorriu
E uma nuvem solita
Deu um beijo na lua e depois seguiu…
E a noite pulsa sua quietude
Vertendo lumes no arvoredo
Inverte os sonhos a quem vê
Espalha estrelas pelo terreiro…
De longe um murmúrio calmo
Escorre o sumo que sangra
Pelas artérias do cerro
Pulsa o campo na sanga…
Lá fora tudo é assim bonito
Ao infinito de escuro franco
Dessa aquarela de duas cores
Pincel da alma em preto e branco
E o dia chega pra um novo quadro
De mate cevado junto ao galpão
E a Lua então vai repontando
Estrelas mansas na amplidão
Written by: Rui Carlos Ávila, Átila Duarte
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