Lyrics
São Paulo
Um dia qualquer de um ano qualquer de um período pandêmico
Podia ser Lagos, Nova Iorque ou Pedreiras no interior do estado do Maranhão
A fala como o som de Fela é o abutre de Gil Scott Heron
Normal, a droga não foi legalizada
Fatal, policiais matando nas calçadas
O jovem sai da escola e o bêbado tenta seguir a caminhada
A revolução não será televisionada
A televisão não foi revolucionada
Televisada, a gente se levanta
E a revolução nada
Num mar de expectativas, a revolução nada
Você precisa sair de trás dessas imagens, eu sei
Você precisa sair de trás dessas imagens
As pessoas sair, precisam sair por aí distraídas
Se reconhecer
Se o barato é ruim, depois sai caro
Se o caro é bom, agora dá barato
Do Vale, Bosco, Gilberto, Donato
Da Baiana, De Deus, Do Pulo e do mato
Escolhe a rítmica, dispensa a crítica
Desacredita da política
E sabe que a má temática não é culpa da matemática
E a tática é amar na prática, sem confete
Eles metem o louco, eu sou o louco que mete
Música é a arma, meu carma
Você precisa sair de trás dessas imagens
Eu sei
Você precisa sair de trás dessas imagens
As pessoas precisam sair por aí distraídas
Se reconhecer
Você precisa sair de trás dessas imagens
Você precisa sair de trás dessas imagens
A televisão não será revolucionada
Você precisa sair de trás dessas imagens
A revolução não será televisionada, eu sei
Essa é a única guerra que importa
Eu digo que é
Essa é a única guerra que me importa
Você precisa sair de trás dessas imagens
Essa é a única guerra que importa
Written by: João Parahyba, Taciana Barros