Lyrics

Abro picadas no canto
Onde canto minhas certezas,
Numa vigüela espanhola
E numa viola portuguesa!
Minha bugre selva índia,
Das três pátria guaranys,
Onde um chamamé se entona
Com herança dos guayaquis!
Que meu canto é acalanto
Entre o estradão e a boiada,
Com timbre de arreadores
E colorações empoeiradas,
Quando berrante e mugidos
Se mesclam pelas jornadas!
Que eu sou meio gaúcho, paraguaio e pantaneiro...
Com rio e selva nos olhos, de acalantos guaraniceros!...
Que soy de la tierra roja, pela amplidão missioneira,
Cantando um chamamé índio feito a minha maneira:
Tocando um chamamé índio na viola chjamamecera!!!
A viola me viola,
E segue me violando...
Contando em canto os segredos
De estradas e contrabandos...
Do Mato Grosso ao Rio Grande...
Das Missões ao Paraguay...
– Minha viola traz nas notas
Meus timbres de sapukays!
E o chamamé alça vuelo,
Pois seu timbre me consola,
Quando saio estrada e rumo
Com meu mundo na sacola...
Aprendendo – e pondo a vida –
Nas dez cordas desta viola!!!
Written by: Diego Müller, Fabio Soares
instagramSharePathic_arrow_out