Poesias Instrusivas

E se, fazer rap não fosse pra mim?! (será?)

Poucos anos pra fazer um din

Cansado dessa falsidade

Eu odeio o cheiro da cidade

Baby, eu quero ir pra Bahia

Santo Antonio pra vê minha familia

Brisar numas coisas mais simples

Ter um filho e cuida tipo um hippie

Longe de grandes mazelas, fugindo das redes e clicks

Os amigo eu conto nos dedo

Os falso eu arranco as unha

Deus me dibre do liberalismo

Meu sonho nasceu coletivo!

Passa o tempo, eu entendo o Fidel

Se todo mundo tem um pouco

Ninguem ia querer o do outro!

Se antes era mo sufoco

Hoje nos entende o próximo

Viva la revolucion

Conduzida por humildes

Poesias intrusivas

Tipo o livro Ulysses

Viva la revolucion

Conduzida por humildes

Poesias intrusivas

Tipo o livro Ulysses

Eu só quero chocolate

Manga-rosa, baile-charme

Eu y ela, detalhes

Preto e laranja selvagem

Mastigando a cidade

Aurasemisera, furtividade

Não disparamos alarmes

Na noite onde os homi não bate

Todo mundo ama o crowd

Nego fala merda e nem sabe

Qualquer merda gera arte

Me sinto como Adelaide, marginalizado

Apenas mais um personagem

Pé no chão y cabelo enrolado

Capoeira fez de mim menos brabo

Vejo espíritos, mano

Meu plano não é sobre status

Fujjjāo, um abraço

Comercial é meu pau

Refrão nem faço

Fujjjāo, um abraço

Refrão nem faço

Comercial é meu pau