Lyrics

Aff, THB
O sangue que corre no meio das minhas veias
É sangue de trabalhador
Filho de nordestino, meu nego
Eu sei muito bem o meu valor
Esses caras se acha superior
Só porque eles moram no centro
Pra esses manos eu só tenho um recado
É aí, aí dento!
Eles me chamam de novo Chico
Porque eu sou o caranguejo do trap
Tirando o Nordeste da lama e colocando onde ele merece
Eu acabei de começar não conheço, mas sei quem é
Cresci na terra do: E foi foi? E é, é?
Rapadura é doce, mas não é mole, não (mole não)
Melhor atravessar a calçada
Se eu tô com os irmãos (com os irmãos)
Minha calça tá arriada, deve ser os tijolão
Porque eu sou considerado muito mais que Lampião
Vivo muito a minha vida
Sem me envolver com coisa errada
Se eu morrer é de morte morrida e nunca de morte matada
Se esse fi' do cranco vim frescar com a minha cara
Vai conhecer meu dedo mole, eu vou mandar ele pra vala
Pá! Pá!
Fi' de rapariga
Que tentação, minha galega me beijando feito abelha
E a lua cabueta pela brechinha da telha
Espantada com o tamanho do seu popô (yeah)
Mas quem é esse cara aqui?
Nunca vi, nunca ouvi, em Recife eu fiz fluir
Ainda quer falar de mim
Quero ver assumir a responsa disso aqui
Coloco o mangue no Grammy e ainda vão falar de mim
Ainda, ainda vão falar de mim
Falem bem, falem mal
Modernizar o passado é uma evolução musical
Meu mano Franscisco, ele já sabia
Ele tinha certeza que eu ia cantar um dia
Tipo uma profecia que aconteceria
Nordeste, anos a frente dessa mercadologia
É que há muito tempo atrás se falava em bandidos
Há muito tempo atrás se falava em solução
Há muito tempo atrás se falava em progresso
Há muito tempo atrás eu via na televisão
Eu via televisão
Eu via televisão
Eu via televisão
Mangue, mangue, mangue
Esse som nasce no litoral
081, o manguebeat ainda vive
Ainda vive em mim
Veneza brasileira, ela é
Terra dos altos coqueiros, aquela fé
Ela me rodeia, não sai do pé
Dançar brega a noite inteira, é o que ela quer
Eu quero mais dinheiro do que a La Ursa
Então quer desse malote embaixo da blusa
Tô fazendo virar isso aqui não é luza
Como que é olhar no meu olho, trava igual Medusa
Veneza brasileira, ela é
Terra dos altos coqueiros, aquela fé
Ela, ela me rodeia, não sai do pé
Dançar brega a noite inteira, é o que ela quer
Eu quero mais dinheiro do que a La Ursa
Então quer desse malote embaixo da blusa
Tô fazendo virar isso aqui não é luza
Como que é olhar no meu olho, trava igual Medusa
Written by: Mago de Tarso
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