Lyrics

Segundo o ancião
Todos nascem com o dão
Mas poucos são os que
Praticam aquilo que pregam
Não absorvas a lição de quem não tem moral
O tempo é só uma ilusão, ser intemporal
Sensível, sensato, não egocêntrico, ingrato
Não vivas de olhos fechados
Aprende a usar o tato
Não sejas leviano
Espreita por trás do pano
Toda a gente tem algo podre
A acumular no cano
A imperfeição é um traço comum
Entre os mortais
E quem te disse que somos melhores
Que os animais
Falamos mal do consumo
Mas somos consumistas
De dia santos
À noite sadomasoquistas
Se dobramos conquistas
Para disfarçar derrotas
Viver uma sexta em voltas
A grandes maços de notas
Como calotas à deriva, buraco na camada
A estufa e o seu efeito não nos dizem nada
Até termos o nível da agua à porta de casa
E veres o mar a transbordar
Nessa mente rasa
Aquilo que te atrasa
É o mesmo que te prende
Aqui tudo se compra, aqui tudo se vende
Não vejo homens livres, vejo apenas reféns
Para mal dos nossos pecados
Agarrados a bens
Somos diferentes mas no fundo
Somos todos iguais
O que uns tem a menos
Outros tem a mais
Algo na escuridão, lá vem o ancião
Calvo, calmo, barba ruiva, cajado na mão
Segundo o Ancião
Segundo o Ancião
Algo na escuridão, lá vem o ancião
Em cada ruga uma história de maturação
Segundo o Ancião
Segundo o Ancião
Algo na escuridão, lá vem o ancião
Calvo, calmo, barba ruiva, cajado na mão
Segundo o Ancião
Segundo o Ancião
Algo na escuridão, lá vem o ancião
Em cada ruga uma história de maturação
Segundo o Ancião
Segundo o Ancião
Tantas vezes
Written by: MUNDO SEGUNDO
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