Featured In

Credits

AUSFÜHRENDE KÜNSTLER:INNEN
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Stimme und Gesang
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding
Stimme und Gesang
Lianne La Havas
Lianne La Havas
Stimme und Gesang
Maria Gadú
Maria Gadú
Stimme und Gesang
Tim Bernardes
Tim Bernardes
Stimme und Gesang
Lula Galvão
Lula Galvão
Gitarre
Kainã do Jêje
Kainã do Jêje
Schlagzeug
Leo Genovese
Leo Genovese
Klavier
Shabaka Hutchings
Shabaka Hutchings
Flöte
Ronaldinho Silva
Ronaldinho Silva
Percussion/Schlagzeug
KOMPOSITION UND LIEDTEXT
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Komponist:in
Fernando Brant
Fernando Brant
Komponist:in
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding
Arrangeur:in
PRODUKTION UND TECHNIK
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding
Produzent:in
Raphael Rui Castro
Raphael Rui Castro
Aufnahmeingenieurassistent:in
Enzo Menegazzi
Enzo Menegazzi
Aufnahmeingenieurassistent:in
Arthur Luna
Arthur Luna
Aufnahmeingenieur:in
Fernando Lodeiro
Fernando Lodeiro
Mischtechniker:in
William Luna Jr
William Luna Jr
Ingenieur:in
Oscar Zambrano
Oscar Zambrano
Mastering-Ingenieur:in
Piotr Garbaczonek
Piotr Garbaczonek
Mastering-Ingenieur:in

Lyrics

Lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno nas asas da Panair
E lá vai menino, xingando padre e pedra
E lá vai menino, lambendo podre delícia
E lá vai menino, senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado, sem pavor
O medo em minha vida, nasceu muito depois
Descobri que minha arma é o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe e não se esquece
Alguém insiste e fere o coração
Nada de novo existe nesse planeta
Que não se fale aqui na mesa de bar
E aquela briga, e aquela fome de bola
E aquele tango, e aquela dama da noite
E aquela mancha, e a fala oculta
Que no fundo do quintal, morreu
Morri a cada dia, dos dias que eu vivi
Cerveja que tomo hoje, é apenas em memória
Dos tempos da Panair
A primeira Coca-Cola
Foi, me lembro bem agora
Nas asas da Panair
A maior das maravilhas
Foi voando sobre o mundo
Nas asas da Panair
Em volta dessa mesa, velhos e moços
Lembrando o que já foi
Em volta dessa mesa, existem outras falando tão igual
Em volta dessas mesas, existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua, uma cidade sonhando seus metais
Em volta da cidade
Written by: Fernando Brant, Milton Nascimento
instagramSharePathic_arrow_out