Lyrics

Pano azul turquesa e a mão pousada à mesa
Na faca uma certeza que corta o sono em farpas
Pensar na sobremesa, dançar à nossa beleza
Num vestido de framboesas e guardas-me inteira na alma
E a imagem dessa noite que tu guardas
Às vezes que me atinges e me faltas
E a luz que escorre o corpo e me ilumina
Acorda esse teu sangue de sal do mar
E tentas ler-me os lábios pra te salvar
Encontras-me na rua sem combinar
De quem foi a ideia louca de esta noite me chamar
Te bordou na cidade toda, já não tenho para onde olhar
Tenho a cara toda exposta só de sonhar que estás lá
E volto a uma mesa posta, de onde saio à procura
Saio à procura
Sombras sem certezas, estômagos cheios de beleza
Borboletas voam às cegas e a essas voltas canto
São ondas de pranto e reza, rituais que o corpo liberta
Na pura intenção de querer estar, onde a tua boca espera
E só sinto que não estou sempre a pensar
Quando és tu quem ocupa todo o lugar
E se vires que não consegues avançar
Toca na minha mão sem ninguém notar
De quem foi a ideia louca de esta noite me chamar
Te bordou na cidade toda, já não tenho pra onde olhar
Tenho a cara toda exposta só de sonhar que estás lá
E volto a uma mesa posta, de onde saio à procura
Saio à procura
Saio à procura
Saio à procura
Written by: Branko, Rita Vian
instagramSharePathic_arrow_out