Lyrics

Havia um homem rico e avarento
Que vestia roupas finas e era o tal
Banquete requintado todo o dia
Sem receio, não temia nenhum mal
Pobre Lázaro jazia em sua porta
Com feridas onde os cães iam lamber
Sofrimento, abandono, indiferença
Muita fome, sem migalhas pra comer
Morre o pobre e é acolhido pelos anjos
Conduzido para o seio de Abraão
Morre o rico que termina sepultado
Esquecido numa eterna solidão
O rico entre os mortos em tormentos
Avistou de longe Lázaro e Abraão
Ao menos uma gota de água fria
Suplicou-lhe por piedade e compaixão
“Lembras bem”, disse Abraão ao avarento
Recebeste bens demais em teu viver
Por sua vez, os sofrimentos do mendigo
Vão mudar e vida plena conceder
Morre o pobre e é acolhido pelos anjos
Conduzido para o seio de Abraão
Morre o rico que termina sepultado
Esquecido numa eterna solidão
Terrível é o abismo, intransponível
Sem maneira de passar de lá pra cá
Se Lázaro avisar os cinco irmãos
Vão mudar e não virão neste lugar
Lá se encontram Moisés e os profetas
Que os escutem no que podem lhes dizer
Não adianta ir alguém ressuscitado
Se não querem suas vidas converter
Morre o pobre e é acolhido pelos anjos
Conduzido para o seio de Abraão
Morre o rico que termina sepultado
Esquecido numa eterna solidão
Written by: SEBASTIÃO LUIZ TURRA
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