Lyrics

Espero voltar ileso de mim mesmo
Quando calar de vez os otários
Que acham que o verso é da prosa o olho vesgo
Que a língua é tão sóbria quanto tardia
Se banham na nata da lama da hipocrisia
De olhos fechados
Morrendo de medo de ter que enxergar
Espero encontrar aceso todo desprezo
Quando encarar a orgia dos ordinários
Que tentam enganar a torcida tola e vazia
Batendo uma bola com a grana vadia
Um estranho latente segredo na lição da folia
Que morrem de medo de ter que revelar
E dar de cara com a cara do cara
Que num arremedo é a cara do cara da cara do medo
Cagando de medo de ter que acordar
Written by: Romeu Lepiani
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