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Memórias de um tempo Onde lutar por seu direito é um defeito que mata São tantas lutas inglórias São histórias que a história qualquer dia apontará De obscuro, os personagens e as passagens e coragens São sementes espalhadas nesse chão De Juvenais e de Raimundos, tantos Júlios de Santana E, essa crença num enorme coração Dos humilhados e ofendidos Explorados e oprimidos Que tentaram encontrar a solução São cruzes sem nome, sem corpos, sem data Memória de um tempo onde lutar por seus direitos É um defeito que mata E, tantos são os homens por debaixo das manchetes São braços esquecidos que fizeram os heróis São forças, são suores Que levantam as vedetes do teatro de revista Que é o país de todos nós São vozes que negaram liberdade e concedida Pois ela é bem mais sangue, pois ela é bem mais vida São vidas que alimentam nosso fogo da esperança O grito da batalha, quem espera nunca alcança Iê, quando o Sol nascer É que eu quero ver quem se lembrará Iê, quando amanhecer É que eu quero ver quem recordará Eu não posso esquecer Essa legião que se entregou por um novo dia Eu quero é cantar Essa mão tão calejada que nos deu tanta alegria E vamos à luta
Writer(s): Luiz Gonzaga Do Nascimento Jr. Lyrics powered by www.musixmatch.com
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