Lyrics

Anoiteço golpeando o potro
Até que a noite vai embora
Mateando e rondando o fogo
Enquanto a acordeona chora
A ânsia de ver o sol
Me atormenta, me namora
Se um ventena sopra as venta
Amanheço arrastando espora
A ânsia de ver o sol
Me atormenta, me namora
Se um ventena sopra as venta
Amanheço arrastando espora
Meu basto, arma de guerra
Nesta batalha sem fim
Amigo até quando um xucro
Se bolca em cima de mim
Guitarra, santo remédio
Pra amansar saudade potra
Chapéu Cury encouraçado
Que encosta uma aba na outra
Vira o rastro e bate o casco
E a ponta desponta a poeira
Me criei bolqueando vaca
Nos refugos de mangueira
Me criei bolqueando vaca
Nos refugos de mangueira
Êra, cá!
A aurora chega ao pacito
Com trancão de caborteira
Traz grito de recolhida
Que vem direto à mangueira
E o caseiro meio aluado
Sai no rastro das tambeira
Porque o sol se criou guaxo
E tá berrando na porteira
E o caseiro meio aluado
Sai no rastro das tambeira
Porque o sol se criou guaxo
E tá berrando na porteira
Meu basto, arma de guerra
Nesta batalha sem fim
Amigo até quando um xucro
Se bolca em cima de mim
Guitarra, santo remédio
Pra amansar saudade potra
Chapéu Cury encouraçado
Que encosta uma aba na outra
Vira o rastro e bate o casco
E a ponta desponta a poeira
Me criei bolqueando vaca
Nos refugos de mangueira
Me criei bolqueando vaca
Nos refugos de mangueira
Me criei bolqueando vaca
Nos refugos de mangueira
Êra, cá!
Written by: Rogério Villagran, Ênio Medeiros
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