Chrónos (Intro)

A noite está fria

O sono não vem

Lembranças sombrias

Me tiram a calma

Roubei de mim mesmo

E não sobrou nada

Roubei de mim

Sem nem hesitar

Roubei de mim

Tão simples assim

Promessas vazias

Não são mais pra mim

Ah, sinto o meu tempo passar

Ah, tempo que não vai voltar

Tempo que não vai voltar, ah

Senhor magnífico, de grande nome

O grau de alteza tua espiritualidade

Mão pumbia que pesca as lágrimas dos que sofrem

E abafa os gritos dos que lamentam

Senhor dos humildes, dos desamparados

Dos anciãos, montas o lobo do homem

Matéria efêmera que a ti não resiste

És o vento nefasto que tudo carrega

Nada fica, só tu

Zéfiro atemporal, que a tudo vê

Que tudo cria e tudo finda