Letras

A fé move montanhas nos momento miserável Pra quem já passou fome, se manteve inabalável Saneamento básico, cesta também é básica Muitos não aguenta o básico e (Pow pow pow) Favela, tem muito adolescente malcriado "Carai", deu fuga da Spin, tava inspirado Brasil, terra de black nigga Terra de black power e black panther lutam pela vida Meu Deus, enquanto a cor da pele for rejeito Racismo gera sangue no azulejo Culpa dessa sociedade que nos julga Desculpa, se aparecer o cabo em baixo da blusa Revolta, quero o que é de volta Quero o que é nosso e quero agora Pode me chamar se for na hora Manifestação, miséria, miséricordia Moço mais moradia, melhora pro nosso povo Periferia vive, alguns tão no limite Esgoto a céu aberto pra lembrar que Deus existe Crise, dificuldade vem, amém Ou você mata essa fome ou ela mata alguém Que o sangue do cordeiro abençoe todos "loco" Que na dificuldade ele não use isso dinovo Melhor ficar em casa, conselho de vó Nada é mais agressivo que um porco pêgo de pó Favela chora, lágrimas de sangue (Todo instante, todo instante) Aqui o brilho é raro, mas o ouro é fascinante (Favela, Favela) Favela chora, lágrimas de sangue (Todo instante, todo instante) Aqui o brilho é raro, mas o ouro é fascinante (Favela, Favela) Livrai-nos de todo mal, peço toda noite Pra rapa lá de Marsilac, e todos lá da Voith Pra rapa lá do Itaim, falo do Paulista Que bençãos venha a vera, pra rapa da Anhanguera Sonho de prosperidade, sempre pra geral Que a esperança atraque em nós, desde o momento matinal A mente do vilão quer o alcanço pro descanso Dá um boi pros Nutella desses fela não ter ranço Umidade que atravessa colchão que tá no chão (que tá no chão) Desperta a ira do vilão Amanhece mais um dia e tudo é exatamente igual Gatos brigam no telhado, esgoto exposto no quintal Barraco gela, vento entra pelo vão do madeirite Chão de terra, poeira ferra, atacou minha rinite Palpite: tigrinho hoje salva vai dar bom! Perdeu, deu depressão, pede uma pinga com limão Na loja da quebrada, já deve muita grana Caçador de raio, matador de taturana A gente acorda e não tem louça na pia Em cima do fogão, um montão de panela vazia Barriga vazia, oficina cê sabe de quem Desnutrido com fuzil, superman Si pá vai ter refém, caixa eletrônico, estilhaço Não tem pra ninguém, um salve do novo cangaço Favela chora, lágrimas de sangue (Todo instante, todo instante) Aqui o brilho é raro, mas o ouro é fascinante (Favela, Favela) Favela chora, lágrimas de sangue (Todo instante, todo instante) Aqui o brilho é raro, mas o ouro é fascinante (Favela, Favela) Favela chora, lágrimas de sangue (Todo instante, todo instante) Aqui o brilho é raro, mas o ouro é fascinante (Favela, Favela) Favela chora, lágrimas de sangue (todo instante, todo instante) Aqui o brilho é raro, mas o ouro é fascinante (Favela, Favela)
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