Lyrics

(Ô-ô)
(Babe)
(Ô, não!)
Eu só quero pedir pra que
As vagabundas não se ofenda
(Ô, não!)
Mas esse som eu fiz pra uma dama
Baseado em fatos reais
(Iê-iê)
Começa mais ou menos assim
Ele chegou da pista
Viu a cama e foi cochilar
Ela acordou, abriu a janela
E viu o sol nascendo no mar
Ele abriu a geladeira
De novo pão com mortadela
Ela comeu croissant
Com ovomaltine e nutella
Ela fazendo dieta
Ele larica no posto
Ele nas roda de freestyle
Ela na novela das oito
Ele catando a roupa no cesto pra poder sair
Ela no Victoria's Secret morango com chantily
Ela era da Absolut
Ele era da cachaça
Ela era geração saúde
E ele geração fumaça
Ele se arruma em um minuto
E ela horas no espelho
Ele com os olhos avermelhado
Ela com as unhas de vermelho
Ela no carro da amiga
Ele dentro do buzão
Ela indo pro circo
E ele pra fundição
Ele bebendo cerveja
Parado em frente ao podrão
Ela passa com um copo de gelo
E de Redbull na mão
Ele se apresentou
Ela sorriu
Ele chego juntinho no ouvido
Ela caiu
(Ela caiu)
Ele ratinho de desenrolo
Ela beleza indescritível
E começa a história
De um amor impossível
(Na-na-na-na-na-na-na)
Ela quer conhecer a vida
E ele conhecer o mundo
A dama e o vagabundo
A dama e o vagabundo
(Tã-tã-tã-tã)
Ela presa no condomínio
E ele solto pelo mundo
A dama e o vagabundo
A dama e o vagabundo
Ela com a agenda apertada
(Na-na-na-na-na-na-na)
Ele vivendo cada segundo
A dama e o vagabundo
A dama e o vagabundo
(Tã-tã-tã-tã)
Afinal
(Vagabundo)
(Afinal, hein)
Todas as dama se amarra num vagabundo
(Circo ou fundição?)
(Pra onde vamos agora?)
Lugar nenhum, tá tranquilo
Vamo fica aqui fora
Agora que eu tô contigo
A parada é a seguinte
Tem um depósito aqui perto
Que a cerva é um e vinte
E passaram em frente a uma festa
E decidiram ir pra lá
Tinha showzin do Oriente
E era dez conto pra entrar
Ele meteu a mão no bolso
Pros seus trocados contar
Ela falou
"Não precisa deixa que eu vou pagar"
Curtiram uma noite punk
Logo se identificaram
Chegaram agarradinho
E assim juntos ficaram
Ela arrepio na nuca
Ele com as costa arranhada
Voltaram juntos pra Nikit
Vendo o sol nascer na barca
Chegaram no terminal
A noite ia acabar
Era difícil despedir
Mas ela deu o celular
No dia seguinte, ele acorda
Com uma vontade de ligar
Ela recebe a chamada
Da Claro, é claro, a cobrar
Marcaram uma praiana
Ele foi de camelo
Ela levou barraca, canga
E creme pro cabelo
Ele chegou tranquilão
Sem fazer nem um esforço
Fora a bermuda e a lupa
Só tinha um conto no bolso
E curtiram mais do que antes
Foi tipo um dia perfeito
Ela deitou pra pegar sol
E ele foi cair de peito
O mar tava grande
E ela queria mergulhar
Ele esticou a mão pra ela
Pra ajudar ela a entrar
Ela só pensando nele
Fantasiando as novela
Ele na altinha tonteando
Porque só pensava nela
Combinaram de almoçar
Ele falou padaria
Ela falou que não ia
Que um restaurante servia
Aí ela apresentou ele ao famoso Outback
Pagou o almoço todo
Com o seu talão de cheque
Ele pensando em italiano
E em suquinho de caju
Ela na coca infinita
E costelinha com barbecue
Ele chegando em casa
Celular toca, é quem?
Ela ligando pra ver
Se ele tinha chegado bem
Ela lidava com fatos
Ele lidava com a sorte
E o amor impossível
Só foi ficando mais forte
(Na-na-na-na-na-na-na)
Ela quer conhecer a vida
E ele conhecer o mundo
A dama e o vagabundo
A dama e o vagabundo
(Tã-tã-tã-tã)
Ela presa no condomínio
E ele solto pelo mundo
A dama e o vagabundo
A dama e o vagabundo
Ela com a agenda apertada
(Na-na-na-na-na-na-na)
Ele vivendo cada segundo
A dama e o vagabundo
A dama e o vagabundo
(Tã-tã-tã-tã)
Afinal
(Vagabundo)
(Afinal, hein)
Todas as dama se amarra num vagabundo
E todo dia ele buscava
Ela na frente do cursinho
E sempre bolava quando ela
Tava usando shortinho
Iam pra cachanga dele
Vazia durante o dia
E a censura não permite
Falar o que acontecia
Depois ele fuma um cigarro
E ela da um abraço
Ele sem acredita que ela ainda era ca
Ah, o vagabundo foi laçado
Quem diria ele realmente tava apaixonado
Aí um dia ela liga
E ele pergunta "Qual vai?"
Ela marca num restaurante
Pra apresentar pro pai
Ele botou um cinto
E uma blusa social
Chego lá com ela sorrindo
E o sogro com cara de mau
Começou a perguntar
O que da vida ele queria
Ele queria a vida inteira
E o sogro não entendia
Perguntou de faculdade
E o que é que ele fazia
Respondeu "Sou Mc"
E o sogro olhou com ironia
Saiu de lá sabendo
Que não tinha sido boa impressão
Depois disso começa a novela
E toda a bolação
O pai dela veio cheio de caô
E de proibição
E pra vê-la depois disso
Todo dia era uma missão
E até hoje, às vezes
Na madruga no quarto dela
Ouve-se um barulho de pedrinha na janela
Quando ela abre olha pra baixo
Dá um sorriso profundo
Adivinha
Visita pra dama, o vagabundo
(Na-na-na)
(Na-na-ra-na-na-ra-na)
(Na-na-na-na-na-na-na)
(Vagabundo)
(Tã-tã-tã)
(Uh-ô-ô)
Written by: Bruno Silva, Chino
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